terça-feira, 20 de outubro de 2009
Importância na vida
Amor e distância
Postei um conto no meu blog, falando de “Amor a distância”. Perguntaram-me se isso dava certo. Sou suspeito pra dizer. Mas, me senti ali, no conto. Sei que dor é essa. Sei o que é ser "consumido pelo desespero" de não poder estar com quem se ama. Sei que telefone, msn, etc., aplacam a dor da distância...mas ao mesmo tempo, faz doer mais ainda, porque você toma consciência de que a pessoa está longe. Que o "beijo" mandado no final poderia estar sendo dado ali, naquele momento. Quantas vezes chorei e não consegui terminar de falar ao telefone, por causa da dor da ausência? Nossa, nem sei quantas... E cada lágrima derramada me fez ter a certeza de que deveria continuar acreditando. Porque eu sabia que tinha acertado. Sabia que tinha achado "a pessoa". Mas faz amadurecer. Embora nos sintamos injustiçados, doloridos, revoltados... O universo conspira ao nosso favor, se for amor de verdade. Eu não acreditava nisso, mas hoje posso dizer que é verdade. Ainda existe amor à distância sim. E pode acontecer com qualquer um. E ser perfeito, sim. Só é preciso querer, e acreditar. Nada mais que isso.
Beijos para quem é de beijo, abraços para quem é de abraço.
domingo, 18 de outubro de 2009
Do susto
Aí, saiu um dia pela madrugada em bares da cidade e se depara com uma cena: O grande amor da vida vivo, ali, beijando outra pessoa.
Juntou todos os sentimentos do mundo em um só. O afeto, amor, dedicação, carinho, ódio, desprezo, nojo... Tudo em um só sentimento.
E quem o conhece, tem medo do que possa dá essa junção de sentimentos. É, coisa boa não dá.
Aí ficou inerte, o corpo entrou em choque, em transe: será que é ele?
E era!
Os mesmos olhos, o mesmo cabelo, a mesma forma idiossincrática de jogar os cabelos e mover as mão. E o sorriso? Aquele mesmo sorriso maroto, ameaçador e convincente.
E resolveu checar realmente se não tava vendo coisas, se a mente e o coração, influenciados pelo álcool não estavam pregando alguma peça.
Não, não tava.
Ele continuava o mesmo, e quando viu que tinha sido descoberto, fez o máximo pra provocar: pegou a mão de outra pessoa, sorriu, e beijou a boca, de forma apaixonadamente.
E o outro lá, sofrendo.
Saiu cego, dirigindo em todas as direções da cidade. Chorando. Buscando algum conforto. E o máximo que encontrou foi um:
- Amigo, vá pra casa, tente dormir.
E fez o que mandaram. Chegou em casa, tentou dormir, mas, cadê o sono? Tentou esquecer, mas como? Sobrou os papéis, as recordações e o gosto pela escrita.
De tudo, ficaram três coisas:
a certeza de que ele estava sempre começando,
a certeza de que era preciso continuar
e a certeza de que seria interrompido antes de terminar.
Fazer da interrupção um caminho novo.
Fazer da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sono uma ponte,
da procura um encontro...
(Fernando Sabino)
Um beijo para quem é de beijo, e um abraço para quem é de abraço.
sábado, 17 de outubro de 2009
Ping Pong
Olá! Cá estou para fazer uma série de rapidinhas [não conotem] com o Capitão. Vamos lá!
Cor: Azul ferrete.
Esporte: Fico indeciso entre equitação, natação e futebol. Acho que vou pra levantamento de garfos.
Comida: Tenho um paladar extremamente refinado, mas tudo que quero neste momento são aqueles pasteizinhos de Belém do Habib's. Quero 16! Tô com gula!
Bebida: Caribé. Ainda perguntam?
Amizade é...: Aquela coisa que é mais importante que um relacionamento. Como diria a galera do MPB4, "o apreço não tem preço".
Dinheiro é...: Algo que me faz ter uma ejaculação precoce, só de pensar.
Família é...: Meus cachorros e meus amigos.
Paz é: Não me fazer sombra.
Guerra é: Tirar meu sol.
Fome é: Nunca entendi muito de fome. Por isso que sou gordo assim.
Eu acho que a religião...: Olha, costumam a dizer que D'us é o Papai Noel dos adultos. Eu acreditei em Papai Noel até os 5 anos, quando me convenci que ele não existia, depois de escutar algumas pessoas. Deixem-me eu ser convencido por mim mesmo que D'us não existe também e a gente conversa.
Brasil: Uma brincadeira divina de mau-gosto.
Ator: Louis Garrel.
Atriz: Marlene Dietrich - de preferência, cantando Lili Marleen vestida de homem, em Morocco.
Banda/Cantor(a): Chico Buarque.
Música: João e Maria, cantada por Chico e Nara Leão.
Filme: Os Sonhadores, de Bernardo Bertolucci.
Livro: O Terceiro Travesseiro, de Nelson Luiz de Carvalho.
Sexo: Com camisinha. Não sei onde você colocou essa sua periquita aí...
Melhor posição sexual: Frango assado.
Melhor transa: Num banheiro de uma barraca de praia. Foi bem louco.
Maior loucura: Ter entrado no exército.
Se pudesse fazer de novo: Ir pra Petrolina.
Se pudesse esquecer: O meu noivado frustrado.
Lugar ideal: Berlim, no inverno.
Parceiro ideal: Alguém que saiba ler bons livros, ver bons filmes, comer a boa comida que eu como, tomar os bons vinhos que tomo - ou que pelo menos goste sinceramente de mim, caso nenhuma dessas alternativas funfe.
Recado a um(ns) amigo(s): A vocês, me devoto inteiramente.
Recado a um(ns) inimigo(s): Se você está se sentindo muito bem e está bem de vida, é que eu ainda não lhes peguei. Me aguardem.
Capitão por Capitão: Aparentemente, é um cara arrogante, truculento, violento, cheio de si e mau. Mas esconde, no fundo, uma pessoa boníssima, que daria a sua vida por qualquer desconhecido que não vale o chão que pisa. É um cara que é o próprio amor, investido numa carapaça de indiferença.
O que faz nesse momento, além de responder ao Ping Pong? Vendo vídeos no YouTube.
Para finalizar, se pudesse, onde estaria nesse momento? Estaria num quarto do hotel Novo Sol, onde iniciei meus passos no Sertão.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Porque devem considerar o sertão como um bom lugar pra viver
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
"Não sou um grande, mas só peço que não me tirem o sol."
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O que fazer?
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Porra!
Eu tenho nojo das pessoas, de todas elas. Asco. Não gosto que elas esbarrem mim, me cutuquem, respirem perto de mim. Eu quero todas as pessoas longe de mim, todas elas.
Eu não gosto do jeito que as pessoas expressam felicidade. Não gosto do riso alto, da boca escancarada cheia de dentes tortos, cobertos de placa bacteriana. Não gosto do barulho que elas fazem quando estão contentes, e nem quando elas olham para mim esperando que eu ria também. Rir do quê? Porra!
Eu não gosto do jeito que as pessoas expressam tristeza. Não gosto do rosto molhado de lágrimas, todo ensopado. Da baba que fica espessa no canto dos lábios, do ranho que escorre pela narina dilatada. Não gosto da maneira que elas olham para mim esperando que eu chore também Chorar por quê? Porra!
Eu não gosto do jeito que as pessoas expressam desejo. Não gosto da respiração ofegante, como se o coração não coubesse no peito, dos pentelhos arrepiados. Não gosto da maneira como olham para mim esperando que eu também sinta desejo. Desejo do quê? Porra!
Eu não gosto das pessoas. Tenho nojo das pessoas. Não gosto da maneira como elas me olham esperando que eu sinta compaixão. Compaixão do quê? Porra!