Meus próximos quinze dias serão memoráveis. Aproveitarei a vida de um jeito que só ela possa me oferecer. Farei obras memoráveis, darei conselhos memoráveis, e tratarei de demonstrar a todas as pessoas que eu não pude a minha infinita capacidade de amar - que concentrei apenas num ser humano infeliz, que saiu da cloaca de uma puta sifilítica, e que foi o único erro cometido por D'us em toda a sua existência.
Meu primeiro conselho é: amai, mas amai com toda a moderação possível. E quando alguém vos abandonar, e mesmo assim amardes, superai. A decepção pode ser pior ainda, enquanto sofreis, a pessoa pode estar rindo da vossa cara, bêbada, numa chopperia qualquer de uma merda de uma cidade de interior entre-serras, vos tratando como um bom corno.
O segundo conselho é: sede sempre verdadeiro, mas esperai a mentira dos outros. Prometerão mundos e fundos a vós: acreditai, sempre desconfiando. Para as promessas se quebrarem, é d'aqui pr'ali.
O terceiro conselho é: produzi, sempre produzi. Deixai uma obra memorável antes de morrer. Eu ainda não tenho uma, mas estou tentando deixar.
O quarto conselho é: gozai uma existência hedonista. Fazei a caridade, mas sempre lembrai de fazer a caridade a sua alma. Gozai, gozai, gozai de todas as formas possíveis a felicidade e a alegria. Se fumar lhe traz prazer, fume. Se comer lhe traz prazer, coma - sempre de forma comedida, porque acarretará em prejuízos imensos, como desvalorização da imagem por causa de um sobrepeso ou incapacidade respiratória elevada.
O quinto conselho é: sempre respeites a memória dos outros - o ódio causado pelo desrespeito à memória alheia pode ser imenso. Tenha certeza que a receita para uma vida com dentes e o corpo em perfeito estado, com um fígado e um baço inteiro - sem que ninguém os arranque para comer ao thermidor com molho rosé (uma iguaria!) - como eu desejo a quem desrespeita a minha memória - é o respeito ao meu nome e à minha honra.
O sexto conselho é: dai chances sempre a quem ama de verdade. Desprezar o amor de verdade é a ruína do incauto, e acolher o amor de verdade e amar a quem ama são os louros da glória do sábio.
Mais pra frente, vem mais coisa.
Meu primeiro conselho é: amai, mas amai com toda a moderação possível. E quando alguém vos abandonar, e mesmo assim amardes, superai. A decepção pode ser pior ainda, enquanto sofreis, a pessoa pode estar rindo da vossa cara, bêbada, numa chopperia qualquer de uma merda de uma cidade de interior entre-serras, vos tratando como um bom corno.
O segundo conselho é: sede sempre verdadeiro, mas esperai a mentira dos outros. Prometerão mundos e fundos a vós: acreditai, sempre desconfiando. Para as promessas se quebrarem, é d'aqui pr'ali.
O terceiro conselho é: produzi, sempre produzi. Deixai uma obra memorável antes de morrer. Eu ainda não tenho uma, mas estou tentando deixar.
O quarto conselho é: gozai uma existência hedonista. Fazei a caridade, mas sempre lembrai de fazer a caridade a sua alma. Gozai, gozai, gozai de todas as formas possíveis a felicidade e a alegria. Se fumar lhe traz prazer, fume. Se comer lhe traz prazer, coma - sempre de forma comedida, porque acarretará em prejuízos imensos, como desvalorização da imagem por causa de um sobrepeso ou incapacidade respiratória elevada.
O quinto conselho é: sempre respeites a memória dos outros - o ódio causado pelo desrespeito à memória alheia pode ser imenso. Tenha certeza que a receita para uma vida com dentes e o corpo em perfeito estado, com um fígado e um baço inteiro - sem que ninguém os arranque para comer ao thermidor com molho rosé (uma iguaria!) - como eu desejo a quem desrespeita a minha memória - é o respeito ao meu nome e à minha honra.
O sexto conselho é: dai chances sempre a quem ama de verdade. Desprezar o amor de verdade é a ruína do incauto, e acolher o amor de verdade e amar a quem ama são os louros da glória do sábio.
Mais pra frente, vem mais coisa.
Um comentário:
NoFFa! Gostei do 4º
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