quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quando a frustração domina o sujeito

Aos vinte ou aos trinta, será que ainda posso mudar o rumo de minha vida? O arrependimento das coisas que não fiz, mas queria fazer - a frustração subseqüente a isso - termina me domiua prnando bastante. Queria ter sorrido mais nas horas que era pra eu ter sorrido e deixei de fazê-lo, e isso me dói. Queria ter mandado mais gente se foder, também, mas não fiz isso quando deveria tê-lo feito. Deveria ter brilhado mais quando tinha uma piada na ponta da língua pra contar pra todo mundo, mas terminei contando pro colega do lado e ele levou o crédito - enquanto eu, fiquei como aquele cara sem humor de sempre.

As coisas que deixei de fazer me dominam de tal forma que as pessoas pensam que sou o oposto do que sou. Juram que tudo na minha vida é feito com uma precisão cirúrgica, e que sou frio como uma pedra de gelo, mas desconhecem que eu não sei o que estou fazendo na maioria das vezes, e que sou bastante passional.

Mas se eu for quem eu sou, virá o despeito alheio - e aumentará em milhares de degraus pra subir a distância que as pessoas têm de mim. Se já me temem por minhas opiniões fortes ou pelos poucos rompantes que tenho, e se me temem pelo respeito que tomam à pessoa que acham que eu sou, avalie se eu for quem eu sou de verdade? É melhor não arriscar, mesmo, sê-lo.

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