segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Do amor a um amigo ou feliz aniversário

Não sei o que farás no teu aniversário. Provavelmente, a última coisa que farás, sinceramente, é ler este blog. Assim sendo, esta é a forma que encontro de dizer o quanto te amo.
Meu amor por ti é algo muito certo. Certo como o calor do sertão, certo como o fato de que choverá no verão em Salvador. É imenso. Tão imenso que não se mensura. Não sei como nasceu, não sei como cresceu, só sei que de um dia para o outro, me percebi assim.
Não há outro amor que seja eterno que não o de dois amigos. Todos os outros acabam, e isso é sempre provado. Este, não. E não há abraço ou beijo melhor que o teu, ombro melhor que o teu, consolo melhor que o teu. Nada como tragarmos um cigarro junto ou beber da mesma cerveja, nos envenenando da mesma droga. Gozar da mesma risada, chorar do mesmo pranto, comer da mesma comida. Nada como estar contigo. E de certa forma, e um pouco por mérito meu, um pouco por mérito teu, estaremos cada dia mais juntos - e isto é certo, como dois são dois.
E de que me importaria qualquer outra coisa, se sei que sempre teremos um ao outro? E, ainda mais, se todo o tempo do mundo é nosso?
É tudo que eu queria dizer: que eu te amo. Feliz aniversário para ti. Espero no ano que vem te presentear melhor.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Nada pior do que me sentir espionado

Eu já elaborei uns quatro posts caprichados, mas perdi a vontade de publicá-los quando imaginei que você os leria. Chato isso.

Chato imaginar que eu estou servindo como modelo pra alguém. É, tipo modelo de "como quero ser quando eu crescer".
Chato me ver sendo minuciosamente analisado e, talvez, imitado ou avaliado em minhas palavras espontâneas, meu comportamento, idéias e posições.
Chato, principalmente, ver como é babaca ser um fantasma na vida de alguém.

Sabe o que eu penso? Eu penso que muita gente de altíssima competência gostaria de trabalhar ou estudar aí onde você se ocupa, mas não consegue uma vaga. É. Eu penso também, que essas mesmas pessoas altamente competentes estão deixando de ter uma chance de fazer um trabalho, de ser alguém legal aí enquanto você fica aí, procurando novidades sobre a minha insignificante vidinha. É.

Agora me senti com uns 13 anos de idade, mandando bilhetinho pra gente besta da oitava série.

Vê se não imita meu bilhete também, ô.

Coisa chata, viu.

P.S: E, logo mais (na próxima semana), voltaremos com nossa programação normal, quando eu finalmente já tiver encontrado um futuro-novo domicílio para alguém e um futuro-novo esconderijo pra mim , principalmente.

Até lá.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Minha lista de presentes

Todo mundo gosta de presentes. Eu também gosto. Como minha vida anda atribulada com uma série de projetos, certos presentinhos ajudar-me-iam. Quem puder me auxiliar com uma pequena contribuição, me dando um presente ou outro, ganhará minha gratidão eterna. Eis a lista:
1. Ternos novos

Ternos eu tenho demais, é verdade. Mas preciso de jaquetões, aqueles de seis botõs. Uma dica de onde encontrar jaquetões bons e baratos, que fogem dos preços da Ermenegildo Zegna ou do alfaiate mais próximo, é o eBay.

Se resolver me dar, por favor, me dê um preto, um cinza, um azul, um azul com botões dourados e aquele branco com botões dourados que me encantou muito. Aqui vai o link: http://stores.ebay.com/DRESS-SUITS__double-breasted-suit_W0QQ_sidZ2531616QQ_trksidZp4634Q2ec0Q2em14?_pgn=1

2. Uma moto nova

Se fores generoso demais e não tiveres com o que ou com quem gastar dinheiro, saiba que preciso de uma moto nova. Não sou ambicioso demais, não peço um carro: quero uma moto. Aceito uma Honda Biz, mas se quiser me dar uma Hornet, vem de bom grado também. Aqui está onde podes encontrar uma de mais pronta-entrega pra mim: http://www.petrolinamotos.com.br/novos.html

3. Um apartamento novo

Ooooras, vais que és uma pessoa generosa demais? Preciso de um apartamento novo, com vista para a Orla do Rio São Francisco. Não tenho links de imobiliárias para apresentar, porque Petrolina não chegou a este ponto de modernidade. Contudo, se não quiseres comprar por ti mesmo e fazer uma doação, favor depositar dois milhões na minha conta, e virá de bom grado.

4. Um emprego melhor que o exército

Todos sabem que oficiais do exército ganham bem, até. Mas, para mim, é insuficiente o dinheiro que cai no meu bolso. Uma alma caridosa poderia me dar um emprego que me pagasse bem o suficiente para curtir a vida loucamente? Eu agradeceria demais, por toda a vida.

5. Um amor novo

Oras, geral sabe que sou traumatizado com essas coisas de amor, principalmente depois da sacanagem que me fizeram por aí. Entretanto, pra renovar minhas forças e essas coisas bem básicas, ando precisando de um amor. Quem se dispuser, e atender às qualificações suficientemente, procure-me.

Pronto, eis minha lista de presentes. Não é muito ambiciosa. Contudo, se quiserem me dar outros presentes de natal, também aceitarei de bom grado. Procure-me, através do e-mail, para me dar... O seu presente.

Puta que pariu ou o dia em que se calou a verdadeira voz do Brasil

Luiz Carlos Alborghetti faleceu. Quem não o conheceu, é uma pena. Ele fez parte da minha infância, da minha adolescência e, em grande parte, formou o meu caráter. Ele podia ser uma pessoa muito dura, muito ácida, mas tinha uma generosidade que pouquíssimas pessoas tinham. E, por isso, não teve tudo o que merecia.
Morreu o maior comunicador do Brasil hoje, de câncer no pulmão. À família, meus mais sinceros pesares. À imensa legião de fãs e amigos dele, do qual faço parte - e muitos outros que, como eu, ligavam para o seu programa pelo menos uma vez por semana - só nos resta a dor e o consolo de que ele sempre será lembrado.
Sinceramente, chorei e estou chorando muito. Vá em paz, Mestre Dalborga.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sobre o ano de 2009

O ano de 2009 foi essencialmente estranho. Meus anos, geralmente, são repletos de reviravolta, como mudanças de cidade, emprego, ou de faculdade, mas nada tão esquisito como foi este ano.
Vamos ao que se passou.
Em janeiro de 2009, estava tudo excelente. Eu estava noivo, tudo aparentemente ia bem. Veio um resultado não tão esperado de um vestibular (para o qual não havia estudado e fiz a prova bêbado, claro, mas isso não contamos), mas relevei. Fui convencido de que o exército era a melhor solução para que "nosso" casamento pudesse rolar, e na primeira oportunidade, fui até o quartel reafirmar meu desejo de estar naquela instituição. Estava tudo lindo.
Em fevereiro, veio o primeiro baque. Por algum motivo muito escroto que os visitantes deste blog estão carecas de saber, meu noivado acabou e aquela pessoinha sumiu no mundo. Fudeu geral. Me prometeu que voltaria quando estivesse tudo bem, e tentei aceitar. Fui para uma nova faculdade e comecei uma nova fase da vida acadêmica, tentando superar a perda. Entrei em depressão, contudo, e comecei a me transformar num cara bem mau-humorado.
Em março, segui a vida estranhamente. Parei de ter notícias sobre aquela pessoa, mesmo procurando a todo o custo. Comecei a me destacar na nova faculdade e publiquei meu primeiro artigo naquele meio.
Em abril, minha avó favorita faleceu. Foi dura a perda. Apareceu, também, aquela pessoa que se tornaria a minha mais querida e mais especial de todas.
Em maio, estava decidido a me matar. Depois de muita coisa, uma legião de pessoas (encabeçadas pelo meu salvador pessoal, que não é Jesus Cristo), me dissuadiu desta besteira e decidi recomeçar minha vida com um novo objetivo: me vingar.
Em junho, nada de excepcional aconteceu, exceto um encontro que mudou, digamos assim, a minha vida. É, foi algo de excepcional.
Em julho, comecei a programar minha mudança de cidade. Havia cansado de Salvador e estava na hora de novos ares.
Em agosto, o exército me promoveu. Estava irritado, por um lado, porque não entrei exatamente por querer meu. Por outro lado, o poder que duas estrelas no ombro e uma arma me conferiam...
Em setembro, estava tudo quase certo: iria para Petrolina em outubro, resolver meu problema. Me convenci que o certo não era uma vingança, mas um acerto de contas que resolveria todo o meu problema interno (não faria esta pessoinha filha de uma puta pagar pelo que me fez, contudo).
Em outubro, fui para Petrolina. Depois de tudo ajeitado, a procurei e tive a conversa derradeira, que terminou em socos e pontapés violentos. Valeu a pena, descarreguei toda a minha raiva e percebi que não havia mais porque me vingar, e nem porque sentir absolutamente nada. Descobri, também, aquilo que sempre suspeitei: não havia sido nada mais que um boneco. Sinto pena do namorado dela, mal sabe o que ela o fará, como fez comigo. ;-P
Em novembro, foi hora de me preparar. Vieram provas que mudariam meu destino e decidiriam bastante meu futuro, se eu permaneceria à sombra do exército ou se eu faria uma nova carreira. Comecei o processo de transferência para uma nova faculdade (pública) e processos de vestibular, que culminariam em dezembro. Muito sol na cabeça, muito calor, e ainda ando tentando me acostumar com a idéia de Petrolina, do sertão e da falta dos meus pais. Sorte que tenho alguém para me ajudar a respirar (e aliás, que me tem sido a motivação para respirar, muito mais do que a ajuda).
Em dezembro, até agora, só D'us sabe o que acontecerá. Veremos os próximos capítulos.
(A propósito: obrigado pelas quase duas mil visitas!)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Encontros fortuitos na seleção da Universidade de Pernambuco

Escrevi um texto enorme aqui. Enorme mesmo.

Aí estava no quarto ou quinto parágrafo, e resolvi que tudo aquilo não fazia o menor sentido. Apaguei.

Essas poucas linhas dizem muito mais do que as centenas de palavras que eu batuquei antes.

Hoje em dia, "delete" é a única tecla que consegue realmente expressar minhas idéias.

P.S: e só um recado um recado a um desafeto: Deletei você desde sua morte. E você entendeu tarde demais.