terça-feira, 12 de maio de 2009

Casos engraçados

Tenho uns causos engraçados pra contar - preciso lembrá-los um pouco pra rir. Tem uns que eu passei, tem outros que eu fiquei sabendo, e acho que de todo, vale muito a pena compartilhar.
Certa feita, eu participei da comissão organizadora de uma conferência estadual de direitos humanos. Fiz amizade principalmente com as travestis que tinham lá - elas me adoravam, já que eu as defendia com toda a garra. Uma delas era extremamente viajada, e me contou uma anedotazinha: ela estava viajando pela primeira vez de avião. Sacou dinheiro, pra ter notas novinhas na carteira. Quando a aeromoça foi passando com o carrinho por ela (nos áureos tempos da VARIG), ela pediu um whisky, sacou um notão de cinqüenta reais da carteira e disse: "cobre aí, por favor". Ouviu um polido e envergonhado: "senhora, tudo no avião é de graça". Provavelmente, todo mundo por lá deve ter rido dela tanto quanto eu ri toda vez que eu lembro.
Outra muito engraçada, que me aconteceu, foi um tanto quanto escrota. Um amigo, certa feita, me contou a história de uma empregada que tinha marcas de queimadura (Francisca Rubilândia, o nome da moça) - o tio dele a comeu, e as mesmas manchinhas que ela tinha na perna, tinha na xuranha. Noves fora, estava conversando com uma colega e ela me contava um caso muito triste. De repente, percebi que ela tinha manchinhas de queimadura no corpo - e lembrei imediatamente da história. Tentava segurar o riso, e quase explodia. =P
Contei também o da transa num banheiro de shopping. Foi extremamente constrangedor, e acho que todas as pessoas que estavam naquele banheiro devem ter se perguntado como duas pessoas se esconderam dentro de um box de shopping (!) e devem ter rido da cara das duas pessoas otárias. Não preciso repetir, né?
Uma vez, também, estava imitando um professor extremamente afetado de tão gay. Imitava os trejeitos, o rebolado e a voz. De repente, quando olho pra trás... Adivinha só quem estava? Saí de cabeça baixa da sala e demorei trinta minutos pra voltar. Foi um semestre inteiro sem conseguir olhar direito pra cara do sujeito.
Falar mal de uma pessoa e a pessoa escutar aconteceu diversas vezes - e me sinto até envergonhado das inúmeras. Comentar, por exemplo, que uma pessoa fedia e sem querer perceber que ela estava no recinto, se tornou uma coisa comum.
Certa feita, estava na casa de um ex-alguém-especial da minha lista de ex-alguéns-especiais e saí pra comprar pão. A mãe da criatura, minha sogra, que eu ainda não conhecia, não estava lá. Na fila do pão, uma mulher furou a fila e eu mandei ela voltar - com o bocão que tenho, não poderia deixar de fazê-lo - da forma mais estúpida possível. Tivemos um pequeno bate-boca e fomos pra fila. Quando saímos na rua, saímos na mesma direção. Entramos no mesmo prédio. O mesmo elevador. O mesmo andar. Quando caminhei pra porta... Era a minha sogra.
Por hoje, já deu. Depois conto mais.

3 comentários:

Tibério disse...

Hahaha, Capitão, adoro ver que você está bem humorado! Mas juro que estou sentindo vergonha alheia posterior... Pelo professor serelepe, pela pessoa que fedia e pela ex sogra! Hahahaha. Abração.

Cristiano Contreiras disse...

Portanto, és aqui um belo espaço pra falar do cotidiano - pessoal irresoluto e pessoal ao redor, do coletivo em massa.
Teu blog é a mistura de estilos, mas com forte personalidade.

abraço, caro!

www.bonequinhodeluxo.com

www.incensurados.blogspot.com

CRISTIANO CONTREIRAS

Administrador do Portal disse...

a historinha da sogra foi a melhor
num é que vc é vivido... e mal educado, as vezes!!!
bahhh!!! hahaha
beijo