domingo, 22 de novembro de 2009

Minhas reflexões sobre religião, especialmente sobre o tal Senhor Jesus Cristo

Tive experiências religiosas muito distintas. Fui criado com uma mãe judia, um pai ateu, estudei em colégio colégio católico. Aos oito anos, passei a estudar num colégio luterano (saí deste no ano seguinte). Minha mãe se converteu ao espiritismo muito depois. Tenho um avô pastor, uma avó pregadora de uma religião espiritualista muito louca, e dois avós que se fazem de católicos. Há um ano, me batizei na Igreja Católica, muito mais por amor a alguém do que a Cristo. Esta é uma síntese da minha experiência religiosa.
Perto do meu bar mitzvah, tive de começar a estudar a Torah com afinco. Comecei a ler incessantemente aquilo que os cristãos chamam de Velho Testamento, e nele, conheci profetas fantásticos. De Isaías, não gostei. Daniel e Jeremias, simpatizei mais. Elias, se tornou um dos meus preferidos. E Oséias, Zacarias, Sofonias, Habacuc, Naum, Obadias, Jonas, Amós, Malaquias... Todos eles trouxeram alguma coisa nova.
Contudo, com o advento da cristandade se me aproximando (a influência intensa de avós conversos ao cristianismo, minha mãe que se tornou espírita), decidi ler um pouco mais sobre Jesus, o Nazareno. Li intensamente o Novo Testamento (que, seguramente, ele não dizia ser filho de D'us ou o masiach, não antes do Concílio de Nicaea, onde colocaram palavras na sua boca) e achei fantástico tudo que ele havia dito. Ele tinha todas as características pra se consagrar um profeta - e, para mim, passou a ganhar esta qualificação. Enquanto uns o enxergam como um mentiroso que quis se passar por masiach, outros como o próprio masiach, ele para mim é o profeta Jesus.
Ele falava de amor. Não existe nada mais perfeito do que o amor, que constrói, quando é sincero. Se todos amassem como ele nos ditou, inspirado pelas palavras do Espírito Santo, talvez o mundo não andasse tão fodido como anda. Não teríamos uns enganando os outros, outros fingindo amarem para conseguir vantagens as quais não se sabem, outros amando sozinhos e sofrendo a amargura de amar, e coisas do tipo que configuram pecados piores do que os de matarem. Meu consolo é saber que estas pessoas (e, por mais engraçado que pareçam, muitos destes se declaram cristãos, das mais diferentes congregações!) violam a palavra do profeta Jesus, que foi inspirado pelo Espírito Santo e é o meu favorito, e pecam, pecam por não respeitar as máximas determinadas pelo Espírito Santo.
Contudo, das minhas experiências religiosas, tirei duas certezas: a de que a vingança é boa, porque é divina (D'us vinga os justos), e tudo que vem de D'us é bom; e, de que eu serei vingado um dia por Ele, da mais perfeita forma.
Ecce verbus.

4 comentários:

Tibério disse...

D'us é temor!

Amados, vamos amar uns aos outros. Pois o amor é de D'us e todo que ama é nascido de D'eus e conhece a D'eus. Quem não ama, não conhece a D'us nem ao seu amor. Amados, vamos amar uns aos outros. A essência de Deus é o amor (I João 4.7-8)

Tibério disse...

D'us é amor, tbm é justiça.

Isso eu aprendi no Escalada.

Soneto Corpóreo disse...

acho que a mensagem de Jesus é a mais digna de todas

Anônimo disse...

outros amando sozinhos e sofrendo a amargura de amar