quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quo vadis?

Onde estás indo, que mesmo fora da minha vida, cercas meu caminho? Onde estás indo, que mesmo com um recado claro como nunca de que nunca mais quero ver teu rosto ou ouvir tuas ardilosas palavras, insistes em mandar recados ou dizer que ainda estás por aqui? Onde estás indo? Quo vadis? Quo vadis, Domine?
Eu te proíbo de falar comigo. Eu te proíbo de me dizer qualquer coisa. Já basta. Eu tenho a minha visão - a mais escrota possível sobre ti, a mais vil, a mais sacana, e provavelmente a mais filha da puta - e tu tens a tua, que dizes ser a mesma sobre mim, mas no fundo, é a mesma sobre ti. Não me cerque mais. Não diga mais nada. Fora da minha vida.
Eu não tenho medo. Infelizmente, por força do destino, e destino este que me imputaste com tuas brincadeiras idiotas, eu tenho uma amiga de cromo sempre no coldre. Não me encha mais o saco. Não volte a cruzar meu caminho, a menos que seja para fazer algo diferente de tudo que tenhas feito - isso é, que seja algo bom e que seja sem eu, a priori, saber. Porque, certa hora, não perguntarei 'quo vadis?'. Perguntarei 'quo usque tandem?'
No fundo, quod me nutrit, me destruit.

5 comentários:

Soneto Corpóreo disse...

sentimentos opostos sempre são próximos
sempre estão juntos

Anônimo disse...

meu cu.

Lucas disse...

Já comi melhores, garanto.

Tibério disse...

Ahahaha, euri!

Soneto Corpóreo disse...

ahahaha, euri![2]