quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Correspondência com um anônimo

Lendo os comentários da minha última postagem, eis que deparo-me com o seguinte comentário, vindo de um anônimo:
"Tibério parece-me um tanto quanto suspeito em seu ponto de vista no que se relaciona vossa pessoa, Capitão. Será mesmo que és tudo que dizes ser?" (Anônimo, postado às 00:09).
Tenho alguns pontos a salientar quanto ao teu comentário, anônimo, que achei relevante.
1. Por que não mostras teu rosto, dizes teu nome e te escondes na carapuça do anonimato? Assim, é difícil responder-te diretamente - por mais que eu possa palpitar quem sejas.
2. Tibério não é suspeito para falar em ponto algum, analisando de fora da situação. Ele tem savoir de cause, conhecimento de causa, pra falar - conhece a minha história e me conhece, tendo estado diversas vezes pessoalmente comigo, conhecendo a minha casa, minha família e o meu comportamento em diversos dos seus aspectos, desde o melhor prisma, até o pior de todos, mais negro.
3. Sim, sou tudo o que digo ser. Lembre-te, ó neófito, quando digo que possuo inumeráveis "erros e desparates" - o que por si só já me faz ser parte do que digo ser. A generosidade, amizade e carinho, também, são inerentes ao feitio humano, escusáveis apenas aos sociopatas e todo o seu fancho - o que obviamente não sou, dado a presença constante de sentimentos, incluso os de dor, angústia e amor que já expressei aqui, outrora, o que me elimina completamente de qualquer categoria semelhante.
Me alimenta a alma, caro leitor, o desafio diário de viver - mesmo com todas as dificuldades que a vida me impõe, e impõe a todos, inclusive a ti. Me alimenta ainda mais, caro amigo - não sei se posso chamar-te de amigo (não sei quem és, talvez seja alguém de quem quero muita distância, mas tenho o palpite que não) - comentários de todo o tipo, desde os mais mordazes até os mais curiosos, que me fazem saber a impressão que isso aqui passa.
Acima de tudo, tenha a certeza de que, como conto tudo do fundo do coração, mesmo quando dou um conselho ou teorizo sobre algo, sou tudo o que digo ser. Duro, às vezes errado e grosseiro, mas generoso e bom amigo. Uma grande legião poderá provar-lhe que sim - e outra grande legião poderá provar-lhe, também, sobre o meu lado mau, que é pertinente a qualquer animal, haja visto que a maldade é instintiva quando provocada e sempre há um fundo.
Um abraço do seu,
Capitão Kohen

3 comentários:

Tibério disse...

Eita, eu ri!

Nuno Coelho disse...

Por em dúvida o que é e o que não é uma pessoa não é algo muito polido.
Fazê-lo, protegido pelo anonimato só demonstra que quem o fez tinha consciência disso.
E asseguro, não sendo "suspeito", que me enquadro na legião que pode servir como prova.
No mais, vir até aqui produzir tal comentário, sabe Allah com que fins, depois da meia-noite, demonstra para mim uma tremenda falta do que fazer deste autor(a).

Anônimo disse...

até aqui anônimos veem pertubar, puts!